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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Trupe na folha!!!


Hoje saiu uma matéria no jornal folha de Pernambuco falando sobre os 18 anos da Trupe do Barulho.

Confira a matéria na íntegra:

"Quando começaram apresentando um “pocket-show” na boate “Araras Dancing Bar” no início da década de noventa, os atores que viriam a formar a companhia de teatro “ Trupe do Barulho”, não podiam esperar que fariam uma trajetória de tanto sucesso nos palcos. O show de humor “Cinderela a História que sua Mãe não Contou” era baseado no escracho e tinha duração de 40 minutos. Em menos de um ano o púbico praticamente dobrou e a casa já não dava mais conta da demanda. Foi quando surgiu a ideia de estender o show e transformá-lo em um espetáculo para teatro.

Mas, subir aos palcos não foi tarefa tão fácil. O grupo, formado na época pelos atores Jason Walace, Aurino Xavier, Jô Ribeiro , Flávio Luiz, Ináldo Oliveira, Luciano Rodrigues e Edílson Ryggard, encontrou muitos obstáculos para conseguir que a montagem baseada no humor rasgado fosse aceita pelos teatros da Cidade. Chegaram ao teatro Valdemar de Oliveira, casa que acolheu o grupo, e os abriga até hoje. “Devemos isso a Reinaldo Oliveira, que nos abriu as portas com a condição de que a equipe estivesse de acordo. Graças a ele estamos lá até hoje”, relembra Aurino Xavier, um dos fundadores da companhia.

Estrearam no palco à 0h do dia 20 de setembro de 1991 com casa lotada. “ Tivemos uma recepção muito boa porque na época havia um ‘boom’ do movimento das dragqueens e retratamos exatamente esse universo. Nossa estratégia para atrair o público era dizer que o espetáculo tinha de tudo, mas o que acontecia é que estávamos contando uma fábula infantil de uma forma diferente. O que fazemos é brincar com a safadeza, usar a linguagem popular da forma que ela realmente é falada, isso nos aproxima do público. Não existe baixaria. O palavrão está dentro de um contexto”, destaca o ator. Hoje, 18 anos depois, foi justamente o escracho e o deboche tão característicos da Trupe que os alçou a categoria de uma das mais antigas e bem sucedidas companhias de teatro do Estado. Ao todo, são 10 espetáculos no repertório de comédia do grupo, sendo apenas um deles voltado para o público infantil: “O Mistério das Outras Cores”.

É bem verdade que ao longo dessa jornada a Trupe sofreu algumas baixas. Ainda no final da década de noventa, Jason Walace, protagonista do principal espetáculo da companhia, deixou o grupo para apostar em novas possibilidades para seu personagem “Cinderela”. E em 1997, o falecimento de Edilson Ryggard - que dava vida ao personagem do príncipe do espetáculo - também abalou bastante o elenco. Porém, nada que apagasse o brilho e a vontade de fazer rir.

Em meio a uma trajetória controversa, e aquém do olhar atravessado dos críticos, que insistiam em torcer o nariz para o tipo de representação feita pela Trupe do Barulho, o grupo conseguia, ano após ano, renovar seu público e garantir o sucesso das bilheterias. Eduardo Japiassú, um dos atores do elenco de “Apareceu a Margarida” - montagem mais recente da companhia - lembra que ao entrar para a Trupe conseguiu pela primeira vez o reconhecimento dos fãs, mesmo depois de mais de 20 anos nos palcos. “ A relação do público com a trupe é o que existe de mais fascinante. Temos blogs, fã-clubes, e gente que não perde um só espetáculo”, Disse Japiassú.

O reconhecimento é o reflexo de um trabalho sério e profissional feito por todos aqueles que apóiam o trabalho da companhia. “ Fazemos um trabalho de pesquisa igual ao de qualquer outro grupo, temos compromisso e responsabilidade com nossos personagens. Com isso, conseguimos atingir todos os públicos. Nossa plateia não é segmentada, temos gente que vem de Boa Viagem, e do Auto do Mandu. Todos se divertem da mesma forma”, afirma Flávio Luiz.


História

Entre alguns dos muitos sucessos que marcam a trajetória da Trupe do Barulho, “Cinderela - A História que Sua Mãe não Contou”, é sem sombra de dúvidas o espetáculo que teve mais repercussão no repertório da companhia. Tanto que foi o personagem que projetou Jason Walace a uma perspectiva Nacional. E fez do bordão “Ôxe Mainha” um verdadeiro hit. O sucesso foi tanto que os atores costumam contar com orgulho um episódio no qual, certa vez, quando se apresentavam pelo projeto “Todos com a Nota” esgotaram a capacidade do teatro do Parque e levaram uma multidão à Avenida Conde da Boa Vista em busca de ingressos. A procura foi tanta, que forçou os organizadores do evento a agendarem uma nova apresentação. Dessa vez o local escolhido foi o ginásio do Geraldão que também teve sua capacidade esgotada e confirmou perante todos que a fórmula do riso e do deboche dá resultado."

"Amanda Sena"

Veja a matéria na página online da Folha de pernambuco:
http://www.folhape.com.br/folhape/materia.asp?data_edicao=21/09/2009&mat=163031

2 comentários:

  1. Eles arrasam demais. Matéria bem legal :D Parabéns Trupe!!! ♥

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  2. Uma super matéria, quando abrir o jornal no trabalho levei mó susto.
    PArabéns!!!

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